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Economia

Rio Grande do Sul é o principal representante do Brasil na Feira de Hannover

No grupo que integra a missão oficial prospectiva brasileira, dos 97 integrantes, 65 são do Rio Grande do Sul.

Jornal do Comércio
por  Jornal do Comércio
29/05/2022 20:21 – atualizado há 1 ano
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Cidade com pouco mais de 500 mil habitantes no centro-norte da Alemanha, Hannover tem uma boa infraestrutura, com aeroporto, metrô e uma movimentada estação central de trens. A localidade se diferencia de outras muitas cidades alemãs, com as mesmas características por abrigar o maior evento da indústria do mundo, a Hannover Messe (feira em alemão), que apresenta todos os anos as novidades tecnológicas do setor. Esta edição está sendo muito celebrada por dois aspectos: primeiro, por marcar o retorno das atividades presenciais, após dois anos de pandemia.

Outro fator é a efeméride de 75 anos, celebrada por autoridades neste domingo à noite – a feira foi um estímulo para a recuperação da Alemanha no pós-guerra, com a indústria tendo um papel de destaque no milagre econômica europeu, como destacou o prefeito de Hannover, Belit Onay. Neste cenário, a feira, que teve a primeira edição em 1947, logo se firmou como uma vitrine das inovações tecnológicas para indústria mundial. “Estamos muito felizes de voltarmos ao vivo e a cores”, celebrou o chanceler alemão, Olaf Scholz.

O Brasil tradicionalmente participa do evento e, neste ano, terá uma das maiores delegações de sua história em Hannover, com mais de 100 pessoas, tendo o Rio Grande do Sul como principal representante. No grupo que integra a missão oficial prospectiva brasileira, dos 97 integrantes, 65 são do Rio Grande do Sul, seguido por Goiás, com 23 integrantes, Santa Catarina (5), Paraná (2), Minas Gerais (1) e Ceará (1). Outros empresários, que vieram à Alemanha de forma independente, fazem o número chegar a mais de 100.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) lidera e organiza a missão, por meio do Centro Internacional de Negócios, com a parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Sebrae-RS. Além de ser um estado com indústria forte, a representação gaúcha superior a de outros estados também é explicada pelo fato de a Fiergs organizar missões a Hannover há mais de 30 anos.

Nesta edição, haverá a presença 40 executivos de mais de 30 indústrias no Rio Grande do Sul. Há grandes empresas centenárias, como a CMPC, que atualmente tem fábrica de celulose em Guaíba, e que será representada pelo seu diretor-geral, Mauricio Harger, e a Copelmi Mineração, que terá na Alemanha o seu diretor-superintendente, Carlos Faria.

Também integram a comitiva companhias mais jovens, Alfamet, fundada em 2007, com prestação de serviços de calibração de peças para equipamentos robotizados de solda. Os industriais do Rio Grande do Sul que irão buscar tendências e prospectar negócios na Alemanha atuam em diversas áreas, como automação e controle, robótica, refrigeração, caldeiras, infraestrutura de TI e energias renováveis, tema que vai concentrar as atenções na segunda parte da missão, aos Países Baixos.

Após a abertura oficial, a Feira de Hannover terá quatro dias de atividades, desta segunda-feira (30) até o dia 2 de junho. Na cerimônia com autoridades, neste domingo à noite, dois temas dominaram todos os discursos: guerra na Ucrânia e busca de soluções sustentáveis para enfrentar a crise climática global.

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