Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul receberá cerca de 30 mil doses da vacina da Pzifer em maio

Por questão de logística, lote do imunizante será utilizado apenas em Porto Alegre.

Por Assessoria Gov/RS Publicado em 22/04/2021 13:33 - Atualizado em 03/06/2024 09:52

Em maio, os gaúchos irão contar com mais uma vacina contra a Covid-19: a Comirnaty, do laboratório Pfizer/BioNTech. A previsão do Ministério da Saúde é distribuir as doses aos Estados no começo do mês, com data ainda a ser confirmada. Neste primeiro momento, por questão de logística e conservação, o imunizante será utilizado apenas em Porto Alegre. A previsão inicial é que a capital receba cerca de 30 mil doses na primeira remessa.

A eficácia da vacina, de acordo com o produtor, é de 95% para casos leves, moderados e graves e poderá ser aplicada em pessoas com 16 anos ou mais. Gestores e técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) participam, até esta quinta-feira (22/4), de treinamento da Pfizer para garantir a melhor distribuição, armazenagem e aplicação, porque tem algumas especificações diferentes da Coronavac e da AstraZeneca, já em uso no Brasil.

Gestores e técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) participam de treinamento organizado pela Pfizer - Foto: Reprodução

A Comirnaty (nome comercial da vacina) precisa ser mantida congelada a uma temperatura de -80°C e tem validade de seis meses. Para transporte, será distribuída em caixa com gelo seco, onde pode ficar armazenada por até 30 dias. O gelo seco deve ser trocado a cada cinco dias. Ainda pode ser mantida por até 14 dias a -20ºC e no máximo cinco dias refrigerada entre 2°C e 8°C, no momento em que já se encontrar nos postos de saúde e casas de vacina.

Quando for levada às geladeiras comuns ou refrigeradores, não poderão ser congeladas novamente. Para a aplicação, cada frasco com seis doses deverá ser diluído com soro fisiológico injetável, e pode permanecer à temperatura ambiente por até oito horas (duas antes da diluição e seis depois). O laboratório recomenda a aplicação com um conjunto de agulha e seringa chamado de “baixo volume morto”, para ter o menor desperdício possível do líquido e os vacinadores conseguirem extrair todas as seis doses de cada frasco.

Para o esquema vacinal completo, serão necessárias duas doses com um intervalo de 21 dias ou mais. A melhor resposta, de acordo com a Pfizer, é com exatos 21 dias, mas, se passar, não há erro vacinal.

Em relação a eventos adversos associadas à aplicação da vacina, são mais comuns reações leves, como dor no local da injeção, dor de cabeça e cansaço, mas sem gravidade e passaram em poucos dias nos estudos realizados.

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