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Economia

Setor de Vendas Diretas é alternativa ao recorde de desemprego registrado no Rio Grande do Sul

Segmento Porta a Porta teve aumento de 8,4% no número de revendedores que buscam complementar renda ou empreender no atual cenário de desemprego no Estado.

Larissa Mascolo/Assessoria
por  Larissa Mascolo/Assessoria
03/05/2021 13:19 – atualizado há 2 anos
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Com taxa de desemprego na casa dos 8,4% no trimestre encerrado em janeiro, Rio Grande do Sul atingiu o triste recorde para o período na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total, são 574 mil desempregados no Estado. Diante do atual cenário, agravado pela pandemia da COVID-19, o setor de Vendas Diretas vem se mostrando uma alternativa sólida e eficaz para quem busca geração ou complementação de renda.

Investindo cada vez mais na digitalização, onde a divulgação, escolha e compra do produto, pode ser feita de forma pessoal ou on-line, por meio de uma rede de relacionamento via redes sociais, que se conclui com a entrega do produto na casa do cliente, sem a necessidade de encontro físico, o segmento ultrapassou o número de 183 mil empreendedores independentes no Rio Grande do Sul, 4,5% a mais na comparação anual, de acordo com levantamento realizado Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) - entidade que representa empresas do setor como Natura, Avon, Herbalife, Mary Kay, Tupperware, entre outras.

"A venda direta se tornou Social Selling, compra por indicação e relacionamento, sendo uma ótima oportunidade para empreender ou complementar renda, especialmente nesse período financeiro complicado. E a possibilidade de contato com os clientes e o relacionamento e atendimento personalizado pode continuar a ser feito pela internet ou redes sociais. Aliás, a digitalização foi um dos grandes focos de investimento do setor durante a pandemia e tornou-se uma grande ferramenta para que os empreendedores possam continuar vendendo e gerando renda mesmo durante o isolamento", declarou a presidente executiva da Associação Brasileira de Empresas de Venda Diretas (ABEVD), Adriana Colloca.


Divulgação

Em pesquisa realizada pela ABEVD em março de 2020, sobre o perfil dos empreendedores independentes da venda direta, constatou-se que 52% dos empreendedores revendem produtos do mercado de cosméticos e cuidados pessoais e 22% do mercado de roupas e acessórios. O levantamento também mostrou que 58% dos empreendedores se identificam como do sexo feminino e 42% do sexo masculino, e cerca de 51% da força de vendas tem renda familiar de até R﹩ 3.135,00. A renda proveniente da venda direta é, em média, 31,3% do orçamento familiar.

A atividade oferece oportunidades para todos, desde aqueles com nível universitário - parcela crescente de vendedores - até quem tem menos estudo. Atualmente, 31,5% dos empreendedores já completaram o Ensino Superior e alguns são pós-graduados. Esse modelo de negócio também oferece oportunidades de empreendedorismo para todas as faixas etárias acima de 18 anos: hoje, a média de idade do empreendedor independente é de 31,9 anos.

O que são as Vendas Diretas

A Venda Direta é um modelo de negócios utilizado tanto pelas grandes marcas como por pequenas empresas para vender seus produtos e serviços diretamente aos consumidores finais, sem a necessidade de um estabelecimento comercial fixo e eliminando, assim, uma cadeia de intermediários e de custos. O contato com os potenciais clientes é feito de forma pessoal ou digital, por meio de empreendedores independentes, que são chamados de revendedores, consultores, distribuidores, agentes, entre outros.

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