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Vídeo: Por falta de obras, cerca de 100 vagas são desperdiçadas no presídio de Erechim

Galeria que foi interditada em 2019 corre risco de desabar.

Por Leandro Vesoloski Publicado em 10/03/2021 08:33 - Atualizado em 03/06/2024 09:49

O presídio de Erechim está instalado há décadas em um prédio antigo, de infraestrutura precária, que está superlotado e tem trazido riscos a população que mora no entorno da cadeia.

De acordo com o promotor de justiça Dr. Gustavo Burgos, mesmo com déficit de vagas existente no sistema prisional do Estado, cerca de 100 vagas são desperdiçadas no presídio de Erechim devido ao atraso nas obras necessárias no local. “Em janeiro de 2019 quando ocorreu o desabamento do muro e da platibanda, abalou a estrutura da galeria A que foi interditada”, explicou o promotor.

Burgos disse que uma empresa foi contratada para realizar o reforço da estrutura da galeria, mas as obras não foram iniciadas por que a empresa solicitou um aditivo contratual.

“A empresa apresentou um orçamento, ganhou a disputa e na hora de iniciar a obra informou que não iria começar porque quer um aditivo. Isso não faz sentido e enquanto isso os arremessos continuam e o prédio segue interditado”.

Gustavo Burgos argumentou que as autoridades responsáveis pelo presídio deveriam realizar as obras necessárias para dar mais segurança a população. O promotor esclareceu que no dia seguinte aos arremessos que culminaram com a morte do policial Jlhonatan Maximovitz, um guindaste foi enviado para realizar a instalação de um muro para dividir o pátio. Para Burgos a construção do muro não resolve o problema dos arremessos no presídio.

O promotor disse que queria acreditar na construção de um novo presídio. “Desde 2013 eu escuto a promessa de que será construído um presídio novo. Muda governo, doam terreno, perdem a doação do terreno e nada acontece”, concluiu Gustavo Burgos.

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