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AGER e conselho votam pela redução do valor solicitado pela CORSAN
Conselho da AGER validou o reajuste da tarifa da água, com o percentual menor que a companhia pedia, ficando em 4,56%, incidindo sobre o consumo do mês de Junho de 2021.
Na manhã da última sexta-feira (21) estiveram reunidos no Salão Nobre da Prefeitura de Erechim, o Conselho da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Municipais de Erechim (AGER), e membros da autarquia para avaliar o índice de reajuste para a tarifa de água, proposto pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).
O diretor-presidente da AGER, Valdir Farina fez as considerações iniciais e o diretor administrativo-financeiro, Edgar Radeski, apresentou a análise e fundamentação da AGER, quanto ao índice de aumento pleiteado pela CORSAN, que era de 10,5%. “Foi analisada toda a cesta de índices e a metodologia que contemplam o aumento e o balanço contábil da Corsan. Dentro da avaliação geral da situação pela AGER, o percentual de 10,5% seria um completo absurdo”, explica.
A AGER, divulgou também as razões que fundamentam uma considerável redução desse percentual, como:
1) A empresa Corsan não realizou investimento algum desde 2017, em melhorias no abastecimento de água em Erechim.
2) Quanto à instalação do sistema de esgotamento sanitário, permaneceu na estaca zero.
3) O alto índice de perdas de água tratada que atingem o nível de 42,93%.
4) Também, fica prejudicada de certa forma a análise para conclusão do percentual de REAJUSTE TARIFÁRIO, pelo motivo de não existir contrato vigente entre o município de Erechim e a Corsan (contrato nulo judicialmente).
Após toda exposição dos fatos e análise geral, o Conselho da AGER validou o reajuste da tarifa da água, com o percentual menor que a companhia pedia, ficando em 4,56%, incidindo sobre o consumo do mês de Junho de 2021.
O presidente do Conselho da AGER, secretário de Obras Públicas, Habitação, Segurança e Proteção Social. Mario Rossi, ressaltou que o índice aplicado é plausível, considerando que a Corsan não vem cumprindo os índices e também por falta de investimentos. “Com a falta de um contrato vigente, a companhia não investiu em saneamento básico, o que seria muito importante, já que segundo a ONU, em cada R$ 1,00 investido em saneamento, se economiza R$ 4,00 em saúde”, pontua