Mais de 40 municípios do Rio Grande do Sul compõem a potencial rota do ciclone subtropical que atinge o território gaúcho a partir desta terça-feira, segundo boletim meteorológico da MetSul. Apesar de ainda possuir trajetória imprecisa, o que é comum em situações de fenômenos climatológicos extremos, o cenário já é de alerta máximo.
Segundo projeções divulgadas pela MetSul, o ciclone deve ingressar pelo Sul gaúcho, fazendo com que a velocidade do vento se intensifique muito ao longo da tarde e noite de terça-feira, primeiramente pela região extremo Sul e depois para áreas mais ao Sul da Lagoa dos Patos. Na sequência, na noite desta terça, o campo de vento extremamente forte vai se mover pela Lagoa dos Patos e pelo litoral até áreas mais ao Sul do litoral Norte.
No começo da quarta, o vento sopra forte na Serra e atinge com mais força áreas entre o Norte da Lagoa dos Patos e o litoral Norte. Por isso, em Porto Alegre, o pior do vento deve ocorrer no final da terça e nas primeiras horas da quarta.
“Trata-se de situação de elevado perigo meteorológico e de extremo risco à população com alta probabilidade de danos e comprometimento de serviços públicos essenciais como luz e água”, alerta a MetSul, ao explicar que ainda que a trajetória precisa seja difícil de indicar, não há dúvidas sobre a gravidade do fenômeno.
“Todos os dados de modelos meteorológicos, sem exceção, indicam um ciclone muito intenso e com valores de pressão extremamente baixos junto ao Leste do Rio Grande do Sul. A pressão no centro do ciclone pode cair a valores tão baixos quanto 980 hPa ou menos, equivalentes a de um furacão categoria 1 fosse um ciclone tropical no Atlântico Norte”, completa a MetSul.
Confira a lista de municípios com maior risco de registrar problemas causados pela passagem do ciclone: