Santa Catarina

Flurona, a dupla infecção da Covid-19 e influenza H3N2 está sob investigação em SC

O secretário da Saúde confirmou em torno de 10 casos sendo monitorados. Santa Catarina também voltou a ter regiões no nível alto (amarelo) para a Covid-19.

Por NDMais Publicado em 03/01/2022 19:58 - Atualizado em 31/07/2024 09:20

A “flurona” é uma dupla infecção da Covid-19 e pela influenza H3N2. “Estamos investigando. Os casos estão em andamento no Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), estamos validando os resultados preliminares para poder tornar isso público”, revela o chefe da pasta. A informação é do site ND+.

As cidades onde foram identificados os casos e o prazo para os resultados saírem não foram revelados. Flurona é uma designação definida a partir dos termos “flu” (gripe, em inglês) e “rona” (de coronavírus).

“É uma situação que nos preocupa, já temos casos da Ômicron sendo investigados e agora temos esse fato novo. Os sintomas são similares, precisamos ficar atentos e identificar as regiões de maior risco”, reforça Motta Ribeiro.

O secretário reforça que a população deve se vacinar contra o vírus Influeza e contra a Covid-19. “Vacinados correm risco menor de adoecer”, explica.

Primeiro caso detectado no mundo

O primeiro caso mundial de contágio simultâneo por ambos os vírus foi detectado em Israel, no dia 30 de dezembro de 2021. O Ministério da Saúde israelense confirmou o caso, que veio de uma mulher grávida não vacinada no país.

No Brasil, Rio de Janeiro e Ceará já registram casos de coinfecção por Covid-19 e influenza.

Pandemia em SC

Após três semanas, Santa Catarina voltou a ter regiões no nível alto (amarelo) para a Covid-19. As demais regiões seguem em nível moderado (azul). A atualização foi divulgada pela SES (Secretaria de Estado da Saúde) neste sábado (1º).

Questionado se as festas de fim de ano preocupam para uma possível piora no cenário pandêmico no Estado, Motta Ribeiro admitiu que as próximas semanas serão decisivas.

“Sim, a situação preocupa [aglomerações em festas de fim de ano]. A cidade que se propôs a fazer o evento era responsável por fiscalizar. Percebemos que em alguns locais não houve o cumprimento de regras mínimas. A conta pode acabar chegando”, afirma.

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