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Economia

Ministro da Economia diz que espera a dívida pública de 76% em relação ao PIB em 2022

Em conversa com empresários, ministro Paulo Guedes voltou a criticar as previsões de mercado sobre a economia do País

O Sul
por  O Sul
14/09/2022 18:23 – atualizado há 10 meses
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (14) que o governo federal deve entregar a dívida pública de 2022 em 76% em relação ao PIB (Produto Interno Bruto). O ministro comentava sobre as previsões de economistas sobre a política econômica do governo, e afirmou que houve afirmações de que a dívida pública chegaria até 100% do PIB.

“Então, com esses R$ 90 bilhões do BNDES [Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social], a dívida volta praticamente ao patamar que estava quando nós chegamos. Os senhores fazem parte de uma geração que venceu duas guerras, sem empurrar a conta para filhos e netos. A dívida era 76% e pouco do PIB. Ela vai voltar para 76%.”, afirmou o ministro.

De acordo com o Boletim Macrofiscal, divulgado na terça-feira (13) pelo Ministério da Economia, que consulta a previsão de instituições do mercado sobre a economia brasileira, a dívida bruta do governo central deve ser de 78,19% do PIB neste ano.

Durante o encontro com empresários, o ministro Paulo Guedes falou que houve erros de analistas financeiros em relação ao crescimento da economia no país. 

“Alguns estão errando sem querer porque a estrutura da economia está mudando e alguns estão fazendo militância”, disse o ministro.

Segundo Guedes, o governo está causando uma mudança de estrutura da economia que os modelos tradicionais não conseguem acompanhar. 

“A previsão da Firjan foi crescimento de 1,5% com inflação de 7,4%. Se não fizer nada até o fim do ano, já crescemos 2,5% e pode chegar a 3%. Para inflação, já tem banco, como o Itaú, prevendo 6%”.

Paulo Guedes falou ainda em excessos que, para ele, são cometidos em várias esferas, inclusive no Judiciário. “Ministro do Supremo que manda prender deputado, comete excessos, descredibiliza o STF”. E completou: 

“Tem que ficar dentro das quatro linhas, quando você comete excessos, você descredencia”.

Ao citar as eleições, o ministro não descartou a possibilidade de derrota no pleito e disse que o governo Bolsonaro 

“vai ser o primeiro a sair gastando menos do que quando entrou”. “A gente está deixando arrumadinho, mas dá para afundar bastante dependendo de quem assume”.
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