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Rio Grande do Sul

Patronato recebe visita de egressos da década de 70

Eles foram recebidos pelo presidente do Conselho de Administração do Patronato, José Antonio Scussel e pelo diretor-financeiro, Edson De Geroni

Assessoria do Patronato
por  Assessoria do Patronato
17/07/2022 20:22 – atualizado há 1 ano
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Um dia marcado pela emoção, lembranças, recordações algumas boas, outras nem tanto, visita aos espaços onde viveram anos de suas infâncias. 

Assim foi o sábado, dia 9 de julho, quando o Patronato Agrícola Profissional São José recebeu a visita de sete egressos da entidade que os abrigou por anos, quando eram crianças até a adolescência.

Airton Luiz Assoni, 60 anos, Altamir Antunes Maciel, 58, Luiz Carlos de Mattos, 62, Antônio Rogério Pires, 57, Valdecir José Visoski, Luis Carlos Pacheco, 58, e Ilei Salete Kowskowski, 62, que na época deles era auxiliar de cozinha, tendo convivido com todos. 

Eles foram recebidos pelo presidente do Conselho de Administração do Patronato, José Antonio Scussel, e pelo diretor-financeiro, Edson De Geroni, e alguns integrantes da equipe da entidade.

Passeio pelas instalações

Chegaram perto das 9h e passearam pelas instalações. À medida que caminhavam pelo local, as lembranças vinham surgindo às suas mentes. 

Unidos pela técnologia

Esse grupo hoje se mantém unido pela tecnologia. Foi por meio das redes sociais que se reencontraram, alguns após muitos anos sem se verem. 

Agora, estão unidos pelo WhatsApp e foi assim que chegaram ao Patronato. Há outros nesta rede, mas alguns ainda não estão prontos para virem até a instituição que os acolheu quando meninos.

Almoço e lembranças

Eles participaram de um almoço no refeitório preparado especialmente para eles e aos poucos foram relatando como foi viver em uma instituição, o que acontecia quando um jovem completava 18 anos e tinha que sair do Patronato para tocar sua própria vida.

Relataram marcas deixadas desse período complexo, conturbado e cheio que incertezas que passaram e as lições de vida que lhes acompanham até hoje.

Entre as boas lições, todos foram unânimes em afirmar que a disciplina, o respeito às regras e às normas fazem hoje o grande diferencial em suas vidas. 

Todos estão bem, aprenderam uma profissão, ou mais, constituíram família e guardam lembranças boas do Patronato. Apesar de em alguns momentos a vida não ter sido tão boa, todos são gratos ao Patronato.

ROTINA

Conforme contaram, a rotina era rígida. Acordavam muito cedo e iam para a aula. Até a 4ª Série do hoje Ensino Fundamental era na escola do Patronato. Depois, eram levados até escolas próximas. 

Após o almoço, eram divididos em grupos para atender a mão de obra necessária nas área da agricultura – olericultura e fruticultura -, pecuária – vaca de leite, gado de corte, suínos – e horta. Isso até as 16h30min. 

Depois tinham tempo para brincar, uma hora de leitura antes do jantar e podiam ver o Jornal Nacional, quando encerrava o dia e iam dormir. Ainda havia horário para a assepsia bucal, o banho e a oração. 

Tinham iniciação ao latim, grego e francês. Lembraram que havia uma ótima biblioteca com coleções de livros até em francês. Havia gibis e muitas leituras interessantes.

Precisavam participar da Missa todos os domingos. Os que faziam parte do Coral, cantavam em três missas no domingo pela manhã.

Uma missa no Patronato, outra na RBS TV e outra na Capela Espírito Santo. 

Nos domingos à tarde também tinha cinema, que o Sesi levava até eles. O futebol também era uma diversão. Nas tardes de sábado, outro passatempo era ouvir as 14 mais da Rádio Difusão

Nas lembranças o Padre Dalla Méa, Agostinho Sangali e Luis Warken. Também lembraram dos monitores, alguns muito rígidos, outros nem tanto. Porém, todos foram categóricos em revelar que a disciplina que aprenderam no Patronato levam para a vida toda.

QUEM SÃO ELES HOJE

Airton Luiz Assoni é mecânico, trabalhou anos no Madalozzo e na Autolândia, viveu no Patronato de 1972 a 1978; 

Altamir Antunes Maciel, técnico agrícola, trabalha na Alfa, tem faculdade de Administração, foi interno de 1973 a 1980; 

Luiz Carlos de Mattos é mecânico aposentado, aprendeu a profissão no Patronato e ficou anos na Groch, cursou jornalismo na Uninter, viveu na instituição de 1969 a 1976; 

Antônio Rogério Pires, funcionário público, trabalha no Cemitério do Presidente Vargas, ficou de 1970 a 1980, saiu com 15 anos e tem lembranças muito sofridas de quando deixou o Patronato;

Valdecir José Visoski, representante comercial, foi vendedor de vinagre do Koller, há 43 anos não visitava o Patronado, onde morou de 1973 a 1979; 

Luis Carlos Pacheco hoje é churrasqueiro, mas formou-se em técnico em contabilidade e chegou iniciar a faculdade de Ciências Contábeis, também foi representante comercial; 

Ilei Salete Kowskowski, que era auxiliar de cozinha casou com um interno. Ela era jovem, tinha 16 para 17 anos quando conheceu seu marido, dias antes de ele ir servir no exército. 

Na sua volta se casaram. Ela lembra que foi o único casamento realizado na Capela do Patronato. Hoje ela mantém uma grande amizade com esse grupo de egressos.

PORTAS ABERTAS

Ao final da visita, o presidente do Conselho de Administração do Patronato, José Antonio Scussel, e o diretor-financeiro, Edson De Geroni, afirmaram que estavam contentes com este reencontro na instituição. 

Colocaram o Patronato de portas abertas não só para eles, mas para outros que por lá passaram, e deixaram o convite para que venham conhecer melhor as atividades do Patronato e se integrarem a elas como associados ou como voluntários. “Venham fazer parte do Patronato, venham nos ajudar a ajudar mais pessoas”, finalizaram.

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