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Putin põe equipes de armas nucleares em posição de alerta

Segundo a agência Reuters, a ordem foi dada após o presidente russo ouvir declarações que considerou agressivas de representantes dos países que fazem parte da Otan.

Por G1 Publicado em 27/02/2022 11:17 - Atualizado em 31/07/2024 09:20

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu ordem para que o comando militar de seu país coloque as armas nucleares de represália em posição de alerta grave, depois de ouvir declarações que considerou agressivas de representantes dos países que fazem parte da Otan. A informação é da agência Reuters.

“Como vocês podem ver, países do Ocidente não só tomam medidas não amistosas contra nós na dimensão econômica —eu me refiro às sanções que todos conhecem bem e também aos principais dirigentes que lideram a Otan que se permitem fazer declarações agressivas em relação ao nosso país”, ele afirmou na TV estatal.
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"Dessa forma, comando ao ministro da Defesa para que as forças de deterrência do país estejam de prontidão", disse.

Deterrência é o ato de impedir um ataque provocando um dano ao agressor —essa é uma referência a unidades militares que incluem armas nucleares.

Presidente da Ucrânia diz que delegação do país vai encontrar os russos sem pré-condições

O presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, afirmou que vai enviar uma delegação para negociar com os russos sem pré-condições.

A agência de notícias RT, ligada ao governo russo, havia noticiado que os ucranianos haviam aceitado negociar e que os diálogos ocorreriam na cidade de Gomel, na Belarus.

Mais cedo, neste domingo (27), a Rússia afirmou que enviou uma comitiva a Gomel para negociar. O grupo inclui representantes dos ministérios da Defesa e de Relações Internacionais, além de membros do gabinete de Vladimir Putin, o presidente.

No entanto, os ucranianos se recusaram, pois a Belarus não é um território neutro — tropas russas partiram da Belarus para invadir a Ucrânia. O país, inclusive, desempenhou uma papel fundamental na invasão em território ucraniano. Por isso, o governo americano de Joe Biden sancionou nove empresas de defesa bielorrussas por seu apoio à invasão.

O presidente ucraniano afirmou que está aberto a conversas, desde que elas aconteçam em um país que não tenha participado das agressões à Ucrânia.

Mais tarde, o líder da Belarus, Alexander Lukashenko, conversou com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e esse teria sido convencido a mandar representantes para falar com os russos.

Lukashenko afirmou que, no momento da partida, negociações e regresso da delegação ucraniana, todos os aviões, helicópteros e mísseis que estão no território bielorrusso permanecerão no terreno.

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