Santa Catarina
SC confirma primeiro caso da variante Eris da Covid-19; veja cidade
Paciente tem 37 anos e não possui histórico de viagem, destaca Dive/SC; infecção foi detectada no mês passado
A Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) confirmou na noite desta segunda-feira (4) a confirmação do primeiro caso da variante EG.5 Eris da Covid-19 no Estado. O paciente infectado é um homem de 37 anos. Ele mora em Biguaçu, na Grande Florianópolis.
O infectado não tem histórico de viagem e possui esquema vacinal primário contra a Covid-19 ( primeira e segunda doses). “Ele procurou atendimento médico no HRSJ (Hospital Regional de São José) no dia 24 de julho com sintomas leves: coriza, dores musculares e dor de cabeça”, destaca o comunicado.
No mesmo dia da consulta, a Unidade Sentinela da Instituição fez a coleta do material e encaminhou para Lacen/SC (Laboratório Central de Saúde Pública). Após confirmar a infecção, o órgão enviou a amostra para o laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro
A Fiocruz realizou o sequenciamento genético e confirmou o resultado positivo para a variante EG.5 Eris na noite desta segunda-feira (4).
Variante Eris
Conforme mostrou a repórter Gabriela Ferrarez, a Eris se tornou a variante dominante nos Estados Unidos e a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou sua existência como “de interesse”, ou seja, ela conta com “vantagens” em comparações a outras mutações do vírus.
A Eris se tornou a variante dominante nos Estados Unidos e a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou sua existência como “de interesse”, ou seja, ela conta com “vantagens” em comparações a outras mutações do vírus.
Em 19 de agosto, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica onde afirma que, apesar de ser classificada como de “baixo risco”, a Eris já foi identificada em 51 países.
Vacinação é a principal medida de prevenção;
A vacinação contra a Covid-19 continua sendo a melhor forma de prevenir casos graves, hospitalizações e mortes pela doença. Além do esquema primário (primeira e segunda doses), é importante que toda a população atualize a situação vacinal com as doses de reforço;
Toda a população com 18 anos ou mais com o esquema primário completo (primeira e segunda doses) deve tomar uma dose de reforço com a bivalente, desde que a última dose tenha sido aplicada há mais de 4 meses; e
Além deste público, também podem tomar a dose de reforço com a bivalente, pessoas a partir dos 12 anos dos seguintes grupos prioritários: pacientes imunocomprometidos, pessoas com comorbidades, população das comunidades indígenas e quilombolas, gestantes e puérperas (mães até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de privação de liberdade