Cidade

Secretaria de Desenvolvimento Urbano discute cultura de resiliência e prevenção de desastres com técnicos da Seclimas

As equipes da Sedur são responsáveis pelo desenvolvimento do Programa RS Resiliente.

Por Ascom Sedur Publicado em 24/05/2024 21:03 - Atualizado em 31/07/2024 09:20

Buscando aprender com outras experiências de prevenção a desastres, as arquitetas da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur) reuniram-se, na quinta-feira (23/5), com a equipe da Secretaria Municipal do Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade de Campinas – SP (Seclimas). Inspirada pelas soluções mais recentes em resiliência e estrutura verde, a Sedur vem trabalhando no Programa RS Resiliente, com o objetivo de fortalecer e orientar os municípios gaúchos no desenvolvimento da cultura de resiliência e na redução do risco de desastres.

- Foto: Divulgação Sedur

Ainda em fase de elaboração, o projeto tem como uma de suas ações o incentivo à adoção de Soluções Baseadas na Natureza (SbN), aliado aos sistemas tradicionais de proteção contra cheias. A Seclimas é reconhecida como o 1° Centro de Resiliência do Brasil, pelo Comitê de Coordenação Global da Iniciativa Construindo Cidades Resilientes e Escritório das Nações Unidas para Redução de Desastres.

A conversa ocorreu com a participação da assessora técnica, Angela Guirao, e do engenheiro ambiental, Gabriel Neves, da Seclimas, juntamente com as arquitetas da Sedur, Isabel Thees, Isabel Coutinho e Flávia Monteiro.

Na oportunidade, os técnicos da Seclimas contaram um pouco sobre o planejamento ambiental da cidade, em especial sobre o Plano do Verde, Plano de Recursos Hídricos e Plano Local de Ação Climática (que em breve será publicado), bem como sobre os Programas de Parques Lineares e do Reconecta RMC.

A diretora de Planejamento Urbano e Metropolitano da Sedur, Tassiele Francescon, destacou que a equipe técnica da secretaria atuou diretamente, in loco, nas enchentes de setembro de 2023 no Vale do Taquari, desenvolvendo planos de conjunto habitacionais e projetos de intervenção urbana em locais que não podem mais ser habitados.

Neste ano, a mesma equipe, com a mesma proposição de projetos, está atendendo o Estado inteiro, conseguindo, assim, dimensionar o impacto da enchente de 2024. "Os projetos que vinham sendo desenvolvidos pela equipe técnica e que foram apresentados no Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) 2024 tomaram uma proporção muito maior em termos de bacias e de soluções para mitigar impactos locais. Por isso, a busca de referências, como a da cidade de Campinas, é importante para a efetividade do projeto", ressaltou Francescon.

Além disso, a diretora reforçou a necessidade de um planejamento urbano ordenado, pensando em novos eventos, por meio da revisão ou construção de Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano para as cidades mais atingidas. Esse processo é considerado essencial para que a população e o poder público consigam mapear os locais seguros para a cidade se desenvolver.

Na ocasião, a Seclimas também apresentou o estudo realizado em parceria com a WRI Brasil "Estratégia municipal multiescalar para adoção de Soluções Baseadas na Natureza (SbN) para a cidade de Campinas" e as iniciativas de implementação de SbN no município, como parques lineares, jardins de chuva e passagens de fauna.


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