Sem solução: lixões a céu aberto aumentam risco da dengue em Erechim

No dia 5 de fevereiro, depois de receber diversas denúncias de descarte clandestino de lixo, a reportagem do Portal AU Online esteve em diversos pontos da cidade de Erechim onde comprovou o problema.

Após a matéria, a secretaria de Meio Ambiente garantiu que faria uma triagem no material e recolheria aqueles que fossem possíveis de dar uma destinação correta.

Cerca de 30 dias após a apresentação da reportagem, o problema segue sem solução nos bairros Maria Clara, Presidente Vargas e outros.

A reportagem esteve visitando novamente os locais que foram alvos de denúncia e comprovou, por exemplo, que na estrada que liga o bairro Maria Clara ao Poltronieri e Liberdade, a situação se agravou. Materiais dos mais variados tipos se acumulam a margem da estrada. Restos de material de construção, móveis, roupas e calçados e embalagens plásticas permanecem no local.

No bairro Presidente Vargas, a situação também continua a mesma, porém com um agravante, o lixo descartado de forma irregular no local foi queimado nos últimos dias.

Em uma propriedade às margens da RS 211 foi encontrada uma das mais preocupante situações. Baldes com restos de alimento, pneus, peças de automóveis e outros acumulam água favorecendo a proliferação do mosquito da dengue.

No acesso do bairro Novo Atlântico o lixo foi recolhido por uma equipe da secretaria de Meio Ambiente, Obras e Defesa Civil. O local recebeu também uma camada de pedra brita, porém o descarte de lixo já iniciou novamente.

Uma proposta de criação de um ECO Ponto foi sugerida através de um pedido protocolado pelo Vereador Claudemir Araújo (PTB) na Câmara de Vereadores. O local seria uma alternativa para o descarte de materiais considerados inservíveis. Cidades como Chapecó e Passo Fundo já possuem ECO Pontos disponíveis a população. A proposta foi encaminhada ao Executivo. 

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