Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Economia

Volkswagen suspende temporariamente a produção de veículos em três fábricas no Brasil

“Os dias de parada fazem parte da estratégia da montadora de flexibilização nos processos produtivos devido ao fornecimento de componentes”, informou a Volkswagen.

O Sul
por  O Sul
14/02/2023 15:43 – atualizado há 1 ano
Continua depois da publicidadePublicidade

A Volkswagen dará férias coletivas e suspenderá a produção temporariamente em três de suas quatro fábricas no Brasil por conta da falta de componentes para a fabricação de veículos. O período de parada em todas as unidades será de dez dias.

“Os dias de parada fazem parte da estratégia da montadora de flexibilização nos processos produtivos devido ao fornecimento de componentes”, informou a Volkswagen.

“Estamos trabalhando intensamente para minimizar os efeitos do fornecimento de componentes. Todas as unidades da Volkswagen do Brasil voltarão a produzir normalmente após as férias coletivas. A situação do fornecimento de peças em todo o mundo ainda é volátil, portanto, a situação é monitorada continuamente”, prosseguiu a montadora.

Divulgação

A planta de São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo, estará em férias coletivas entre os dias 22 deste mês e 3 de março. A parada, de acordo com a empresa, já estava programada desde o ano passado por conta da dificuldade de encontrar peças para as linhas de montagem.

A unidade de São Bernardo é a mais antiga da fabricante alemã no Brasil e é de onde saem os modelos Nivus, Polo, Virtus e a linha Saveiro.

A fábrica de São José dos Pinhais (PR), responsável pelo T-Cross, terá também férias coletivas entre 22 de fevereiro e 3 de março, enquanto a fábrica de motores de São Carlos (SP) irá parar entre 20 de fevereiro e 1º de março.

A unidade de Taubaté (SP), a maior no Brasil, seguirá funcionamento normalmente, com dois turnos de produção.

O choque na produção e fornecimento global de chips e semicondutores, usados na fabricação de veículos, foi um dos principais gargalos gerados pela pandemia de coronavírus e, apesar da ampla reabertura econômica, ainda custa a se normalizar.

De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), 250 mil veículos deixaram de ser produzidos no País no ano passado por conta da falta dos componentes eletrônicos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE