Saúde
Marau e Passo Fundo têm casos confirmados de varíola dos macacos
RS chega a 200 casos confirmados
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde confirmou nesta terça-feira (27) um total de 200 casos de varíola dos macacos no Rio Grande do Sul. A primeira pessoa com o vírus foi identificada no estado em 12 de junho.
O relatório desta terça também mostra 214 casos suspeitos de monkeypox em investigação.
Porto Alegre é o município que soma o maior número de casos identificados, com um total de 111, seguido por Canoas, com 17. Os casos estão distribuídos em 36 municípios gaúchos (veja a lista abaixo).
No dia 18 de agosto, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou a transmissão comunitária da monkeypox no Rio Grande do Sul. Essa condição é estabelecida quando não é possível identificar a origem da infecção. Porto Alegre já havia declarado esse tipo de transmissão da doença no dia 12 de agosto.
Casos de varíola dos macacos por cidade:
- Alvorada: 2
 - Bagé: 1
 - Cachoeirinha: 1
 - Campinas do Sul : 1
 - Campo Bom: 3
 - Canoas: 17
 - Carlos Barbosa: 1
 - Caxias do Sul: 4
 - Estância Velha: 2
 - Eldorado do Sul: 2
 - Esteio: 1
 - Farroupilha: 1
 - Garibaldi: 3
 - Gramado: 3
 - Igrejinha: 3
 - Ijuí: 1
 - Ivoti: 1
 - Lajeado: 2
 - Marau: 1
 - Monte Belo do Sul: 1
 - Morro Reuter: 1
 - Nova Petrópolis: 1
 - Novo Hamburgo: 11
 - Parobé: 1
 - Passo Fundo: 1
 - Pelotas: 1
 - Porto Alegre: 111
 - Rio Grande: 1
 - Santa Maria: 1
 - Santo Ângelo: 1
 - São Leopoldo: 2
 - São Marcos: 1
 - Sapiranga: 2
 - Uruguaiana: 2
 - Viamão: 11
 
Doença
De acordo com o Centro de Vigilância, o diagnóstico para o monkeypox é feito por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral. O quadro clínico do atual surto é caracterizado por sintomas de erupções cutâneas localizadas, por vezes em apenas uma parte do corpo. O contágio acontece pelo contato direto com as lesões da pele ou com objetos contaminados.
A transmissão também pode ocorrer por gotículas respiratórias em contatos próximos.
Por isso, casos suspeitos devem passar pelo processo de isolamento, teste laboratorial e notificação às autoridades competentes. Na ausência de complicações ou fatores de risco (como imunossupressão ou gravidez), o isolamento pode ser cumprido em domicílio. A duração deve ser até a queda das crostas da pele e cicatrização das lesões.
Durante esse período, a vigilância do município permanece em contato com a pessoa para o monitoramento. Profissionais da Atenção Básica podem contar com o suporte do Telessaúde-RS para orientações e discussão dos casos.