Política

MDB não terá a maior bancada do Senado pela primeira vez desde a redemocratização do País

No total, o Senado é composto por 81 membros, três representando cada unidade da Federação

Por O Sul Publicado em 08/10/2022 22:25 - Atualizado em 03/06/2024 11:22

As eleições do último domingo (02) definiram que o PL – partido do presidente Jair Bolsonaro – terá a maior bancada do Senado a partir de 2023, com 13 parlamentares. Essa será a primeira legislatura, desde a redemocratização do País, que o MDB não terá o maior número de senadores.

Nestas eleições, 27 das 81 cadeiras da Casa estavam em disputa. A sigla do presidente da República elegeu oito senadores: Jaime Bagattoli (RO), Jorge Seif (SC), Magno Malta (ES), Marcos Pontes (SP), Rogério Marinho (RN), Romário (RJ), Wellington Fagundes (MT) e Wilder Morais (GO).

O União Brasil terá a segunda maior bancada do Senado, com 12 parlamentares. PSD e MDB terão dez cada. O PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ficou com nove cadeiras.

O PL nunca teve uma bancada tão grande quanto a que formou agora. O partido elegeu o seu primeiro senador nas eleições de 1998. Em 2002, quando já se chamava PR, elegeu quatro senadores; em 2006, três; em 2010 e 2014, quatro; e em 2018, dois.

MDB e PSDB

Desde a redemocratização, o MDB (antigo PMDB) sustenta o posto de partido com mais senadores. Neste ano, porém, o partido elegeu apenas Renan Filho (MDB-AL) e terá dez senadores a partir de 2023 — a menor bancada da sua história.

Em 1990, o PMDB tinha 29 senadores; em 1994 e 1998, 24; em 2002, 22; em 2006, 18; em 2010, 16. Em 2010, voltou a crescer, com 19. Contudo, elegeu 18 em 2014 e apenas 12 nas eleições de quatro anos atrás.

O PSDB é outro partido que terá a menor bancada da sua história. Sem novos senadores eleitos, a sigla tucana contará com apenas quatro representantes na Casa.

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